Repercussão

13 de janeiro de 2010, por Tulio Nunes

Ótima a repercussão do primeiro dia do site. Alguns telefonemas, vários e-mails, e comentários no blog de ilustres cavalarianos, o Gen Paiva Chaves, o Gen Pimentel e o Cel Torres, o que deixou a equipe muito orgulhosa.

Gostaria de esclarecer que não se trata de uma continuação da Revista Centauro, não poderíamos ter essa pretensão. Nosso foco será o treinamento. O Cel Pimenta, além disso, conseguia acompanhar e publicar resultados de eventos hípicos no país inteiro.

O que me surpreendeu foi o que mais chamou atenção das pessoas, a pequena nota ao lado da exibição de Reiner Klimke nas Olimpíadas de Los Angeles. As pessoas perguntaram-me o que é hiperflexão e qual a diferença para o método clássico. Posso adiantar que essa é uma discussão que povoa os fóruns da internet no exterior, gerando debates acalorados entre defensores e detratores, havendo, inclusive, tomada de assinaturas pelo mundo para pedir à FEI o banimento deste método.  Está na pauta um artigo para explicar as diferenças, mostrar o que os seguidores dizem que fazem, o que eles realmente fazem, e os contrapontos que são feitos ao método.

Para matar a curiosidade de quem nunca ouvir falar, publico aqui um vídeo isento sobre o assunto, publicado no youtube sob o título Rollkur – love me or hate me. A imensa maioria dos vídeos disponíveis na internet são contra o Rollkur, e embora a maioria das imagens disponíveis sejam de adestramento, é usado largamente no salto e em outras modalidades, inclusive rédeas. Seu criador foi o cavaleiro de salto alemão Alwin Schockemohle, ainda na décade de 70, tendo aparecido no adestramento apenas na década de 80.

(2) comentários para “Repercussão”

  1. Jauro von Gehlen

    Como adverte a própria exposição, trata-se de uma ferramenta que, se “estiver em boas mãos” pode produzir excelentes resultados. A expressão pode ser tomada até mesmo no seu sentido literal (“cavaleiros com “boa mão”). As performances atuais comprovam a sua eficácia. Há, porém, que se ver – e talvez um veterinário pudesse esclarecer melhor – se o uso da técnica por um cavaleiro de “mão pesada” e o próprio excesso de tempo de trabalho não acarretariam sofrimento para a montada, o que seria imperdoável.

  2. Antonio a B de Moura

    Prezado Túlio e colaboradores.
    Parabéns pela iniciativa e pelo foco que pretendem dar neste Blog.
    A equitação como arte e ciência deve ser transmitida em pequenas módulos, de modo que os os cavaleiros e amazonas mais jovens, pela leitura e busca constante do conhecimento, além da prática diária do adestramento, seja pelo aprendizado, pela observação ou sentimento equestre, possam comprender as dificuldades do cavalo para entender as solicitações de seus adestradores.
    A caminhada é longa, mas altamente recompensadora .
    Que este Blog seja mais um “Farol” para os eternos estudiosos da Arte Equestre.

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